Autor: Isis Hembe
Todos já vimos artistas a fazerem carreiras
enaltecendo a figura feminina. Quem não conhece La Gioconda ou, Simplesmente,
Monalisa de Da Vinci?; José de Alencar elevou a mulher em dimensões
continentais, em sua Iracema, conferindo ao continente americano virtudes de
uma mulher; Anselmo Ralph, em suas músicas, nos apresenta aventuras e
desventuras relacionadas a ligações com as mulheres.
Mas hoje, vamos nos focar às mulheres para além
da inspiração, ou seja, as mulheres que são mais do que musas inspiradoras.
Pois produzem arte que lhes coloca em situação de protagonistas da cultura
mundial.
Começo, então, pela música. Onde destaco o perfil
de duas mulheres em especial: Lurdes Van-dúnem e Martha Argerich
Tia Lurdes, como era carinhosamente chamada
pelos próximos, é uma das vozes mais influentes da música angolana. Ocupou o
lugar de vocalista de bandas Ngola Ritmos e Jovens do Prenda, sem
contar com a sua carreira a solo que nos fez e faz lembrar o quão “vale a pena
ser mulher”.
Martha Argerich Argentina: Todo estudante de
música, de qualquer especialidade, desejará dominar o seu instrumento como essa
senhora domina o seu piano. Virtuosa, porém discreta quanto a exposição da
média. Essa mulher encarna a ideia de que a arte pode superar a imagem.
Nas artes cénicas, vou destacar a bailarina,
coreógrafa e cabeça máxima da Companhia de Dança Contemporânea de Angola, Ana
Clara Guerra Marques. Que de forma engajada luta contra tudo e todos para não
deixar extinguir a dança contemporânea do nosso horizonte cultural.
Na pintura podemos destacar a Artemisia
Gentileschi, das poucas mulheres da época do barroco que se tem registro. Isso
é uma prova de suas qualidades excepcionais. Sendo que naquele tempo era
difícil mulheres serem reconhecidas; e a Frida Khalo que fez da arte uma forma
de superação pessoal.
Na arquitectura destaco a Julia Morgan, uma
arquitecta com mais de 700 edifícios no curriculum lá em Califórnia EUA, onde
foi pioneira (entre as mulheres) a exercer essa profissão.
Na escultura, não poderia ser outra pessoa senão
Camille Claudel menina-prodígio que entre a lucidez e loucura nos ofereceu as
coisas mais belas que se podem esculpir.
No cinema destaco Katarine Hepburn, actriz de
uma expressão e versatilidade fantástica justamente indicada 12 vezes aos
Óscares tendo arrebatado 4. O que lhe coloca num record na categoria de melhor
actriz.
Na literatura temos a Carolina Maria de Jesus
que apesar de viver numa classe social que lhe obrigava a ter a necessidade de
colectar lixo para sobreviver, conseguiu ter espaço para escrever. Educando-nos com a lição de que a vontade move montanhas.
E assim fechamos esse tópico na esperança que
essas mulheres nos motivem a produzir!
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