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17 janeiro, 2016

Explora a tua paixão para escrita. Escreve para o Blog Agridoce! (INSCRIÇÕES ENCERRADAS)


Depois de 4 anos de Blog, decidi que está mais do que na hora de aumentar a família, diversificar o conteúdo e manter uma frequência nas publicações. Para isso, pensei em unir o útil ao agradável. 
Há muitos jovens angolanos talentosos que escrevem mas não publicam, alguns porque ainda não criaram a confiança necessária para se expor e outros por simplesmente não terem pensado nesta possibilidade.
O Agridoce está com portas abertas àqueles que, independentemente da idade e localidade, têm paixão pela escrita, capacidade de criação, respeito pelo trabalho de outros autores e responsabilidade para honrar o compromisso de escrever regularmente para o blog num período de 6 meses. 


O Blog precisa do colunistas para as seguintes áreas:

  • Comportamento: Artigos sobre o comportamento da juventude nos mais variados aspéctos dentro de uma sociedade. 
  • Vida Acadêmica: Artigos úteis para estudantes do ensino médio ou universidade. Dicas para organização e utilidades.

  • Música: Novidades do mundo da música, opiniões, sugestões de aplicativos e shows.

  • Crônicas: Textos sobre temas presentes no quotidiano. Tema livre.

  • Sociedade: Uma Visão sobre a sociedade Angola de forma geral.

  • Tecnologia: Artigos sobre as mais novas tecnologias, apresentação, opinião e sugestão.

  • Arte: Nesta categoria teremos publicações sobre o mundo das artes, seja apresentação de novos artistas, críticas, partilha, opinião sobre todas as manifestações artísticas: teatro, dança, literatura, pintura, artesanato e outros.
  • Moda: Dicas de moda, artigos sobre as novas tendências, look do dia, etc...
  • Cabelos Naturais: Dicas sobre como cuidar do cabelo, partilha de fotos, etc...
  • Outro: O Blog aceita sugestões de novas colunas.

Todos os artigos devem ser revistos antes da submissão, Recomendo que o autor preste uma atenção especial à estética e ortografia. Quanto mais intimista for a escrita, melhor. 

PLÁGIO NÃO É TOLERADO. 
Todos somos criativos. Existe uma grande diferença entre inspirar-se em trabalhos de outros autores e copiar. Então: INSPIRE-SE, NÃO COPIE!


Homens e Mulheres, de todas as idades e com todas as ideias, são 
bem-vindos! 

Para concorrer basta preencher o seguinte formulário:


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27 agosto, 2015

Depois da metAMORfose- Oliveira Prazeres


Mudança de forma. Mudança de status, chega de actualizações banais, basta de frases feitas para improvisar a vida. Há vida lá fora: além do meu mundo fictício, lá adiante aonde meus olhos negam-se a enxergar, aonde meu corpo recusa-se a chegar e explorar. Há um mundo por desbravar, pessoas por conhecer e abraçar, mais do que tudo, há uma vida para ser vivida sem ter que cair nessa rotina sedentária de outros EUs e nunca realmente EU. É hora de enfrentar às transformações que vida me proporciona sem mudar a minha essência.
Eu vou lançar meus medos fora e vou viver às minhas metamorfoses. Eu vou abrir meu coração e arriscar-me por meus sonhos. 
O caminho é e será longo, mas não importa eu sou caminhante e o meu olhar agora só sabe olhar adiante. Não quero ter arrependimentos, mas se tiver que tê-los, que não sejam porque nunca ousei voar por meus sonhos.
Há dores sedentas para serem sentidas. Magoas, decepções, desafios, quedas e caminhos espinhosos para serem ultrapassados, mas não importa. Serei mais EU e nunca outros EUs que me são impostos. Não um EU egocêntrico, mas um eu firmado em valores simples da vida: Amor, simplicidade, humildade e respeito.
Por mais que alguém negue, essa é a vida. Não há tempo p’ra vivê-la rascunhos, cada caminho que trilhamos é um aprendizado para novas mudanças. Haverá erros, acertar a primeira nem devia ser humano, às vezes precisamos errar não para aprender, mas para sabermos que nesta vida, perfeição é de longe a nossa real meta ou algo que poderemos proporcionar às pessoas. 
 Depois da metamorfose, vem a verdadeira luta. Aprendemos a ser livres, aprendemos a voar, a sair da nossa zona de conforto, do nosso casulo, daquele porto seguro em que estávamos super aquecidos. Depois de uma metamorfose, segue-se outra após outra. É um círculo em que estaremos em infinitas transformações, mas sem nunca perdemos a nossa essência. Isso, claro! Se nos permitimos voar sem termos medo desse devorador de sonhos que são os nossos próprios medos. 


Oliveira Prazeres
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29 junho, 2015

''Criança Esperança'' texto de Israel Campos


Criança a esperança 


Criança, daí surge a esperança de que dias melhores venham
Criança, daí brota a cada dia e vez mais, a esperança, quase que inexistente de muitos, de um mundo melhor
Criança, é para mim, a esperança

A esperança do desenvolvimento
A esperança de um futuro melhor
A esperança de que se calem as armas e fale o amor
A esperança de que reine a paz no mundo

Pois dela, dependente está o futuro
O rumo das sociedades futuramente, dela dependerá

Dependerá: da educação que lhe for dada
Dependerá: da instrução que lhe for transmitida
Dependerá: do amor e respeito que lhe for depositado

Disso dependerá, a atitude do homem do amanhã

E se assim não for?!
Se não for tratada e educada como carece?!
Se não for respeitada e amada como necessita?!

Que futuro teremos?!
Que postura o homem do amanhã adoptará diante da sociedade?!

Isso não se sabe...

Acredito que estes seres tão puros e frágeis, têm a capacidade,se bem instruídos, de mudar o mundo
E acredito nesse mundo, onde as crianças são respeitadas e amadas, como o devido
Onde as crianças são exaltadas em épocas distintas, não só as que antecedem Julho
Onde não sejam violados os seus direitos
Onde ela aprenda a contar e a amar

Pois a criança é criança em qualquer lugar

Criança: ainda acredito, de que nela reside a esperança de que algum dia haja mudança

Por:Israel Campos
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25 junho, 2015

''O tempo nem sempre é amigo, mas o amor é.'' Uma história real enviada por Keisha Patrícia

Escrita por: Keisha Patrícia

Sabes quando acordas e o teu cérebro mentaliza-se numa só pessoa? ou até quando dormes sempre a pensar em alguém?

Eu tenho 18 anos de idade, e conheci o amor quando eu estava a caminho dos 15. Sei exactamente o que estás a pensar neste momento: ‘’Tão nova e já conheceu o amor? Não dá para acreditar!’’ Talvez se eu estivesse no teu lugar, não acreditaria de primeira, mas deixa-me contar como tudo aconteceu e depois tu dizes se é realmente amor ou não.

Neste momento eu poderia estar a fazer um monte de coisas: Assistir televisão, ler um livro do Sidney Sheldon, podia estar a correr por aí para sentir o vento bater  no meu rosto, podia estar a conversar com a minha melhor amiga. Bom... Acho que tu entendeste onde eu quero chegar.
Antes de começar a escrever, estava a assistir um filme. Na verdade, era o segundo filme que assistia hoje. Queres adivinhar sobre o que era? Acho que acertaste! Romance!
Daqueles que te fazem lacrimejar até ao fim, não que sejam só esses filmes do tipo cliché que eu vejo, mas eu até gosto de passar o tempo a assisti-los. Fazem-me pensar bastante e lembrar o motivo que me faz escrever tais coisas.


Conhecemo-nos quando eu tinha cerca de 14 anos... só tenho certeza que eu era bastante nova, ainda não sabia direito sobre amor e essas cenas que normalmente eu só via nas novelas e filmes.
O mais engraçado foi o lugar e a forma que nos conhecemos. Ele e a família dele foram passar o dia em minha casa naquele dia... Eu conhecia todos da casa dele, pais, irmã, mas ainda não o conhecia... sabes porquê? Porque ele era o tipo de rapaz que não frequentava os almoços de família. Hilariante!

Depois daquele almoço, foi um bilhete só de ida para o número de telefone e o pedido de amizade no facebook. Então passamos a conversar e a nos conhecer melhor. Para falar a verdade, nessa altura eu estava a namorar com alguém.
Aquele namoro que é melhor nem explicar, de tão criança que eu era.

Continuando... Eu falava com ele ao telefone, só para acrescentar que falávamos quase todos os dias, conversa vai, conversa vem, não vou dizer que eu não estava a sentir algo por ele depois de um tempo. Porque eu estava mesmo. 
Falávamos horas e horas, assunto atrás de assunto, era como se o tempo passasse a voar, eu falava dos meus “probleminhas’’, ele entendia e me ouvia... Ele interessava-se.

Quando me apercebi de que estava gostando dele, afastei-o de mim. Sei o que estás a pensar: “Porque é que eu faria isso? Que idiota!” 

Decidi que tínhamos que parar de falar como falávamos, não parecia correcto, porque eu estava com outra pessoa.
Não foi tão fácil assim, sabes quando tu precisas fazer algo mas não tens 100% de certeza que é o melhor? A tua cabeça fica a martelar que tem que fazer a coisa certa mas, na verdade, tu não sabes como ou pelo menos finges que não sabes. 

Depois daquele dia paramos de falar. Eu não ligava para ele e muito menos ele ligava para mim, afinal de contas ele tinha boas razōes para não ligar para mim, e nem eu deveria ficar a espera disso. Mas sabes... eu esperei.

O tempo passou e eu já não estava com ninguém, depois de um tempo estava a mexer no meu telefone e encontrei o contacto dele, aí eu pensei que não poderia ligar... mas eu liguei.
E nós voltamos a falar, a falar como antes ou ainda melhor do que antes. Não foi preciso mais de três telefonemas para aquela conversa do “flirt” surgir outra vez.
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04 maio, 2015

''De miss à Meteriz'' texto por: Fim de Almeida Paulo



Era molecular a velocidade que aquela célula sanguínea levava ao ser impulsionada pelas artérias a fora. O órgão centro contra e descontraia, em sequências rítmicas balisticamente aceleradas. Eram anormais as batidas, tanto quanto o evento.
Luzes, flash, olhos, vozes, palmas, música… entre o sonho e a realidade, foco desfocado, sorriso não autorizado, momento almejado! Queria sentir simpatia pelas outras, mas o momento não era para compaixão, era para comemoração. E para auto-defesa psicológica, seu cérebro permitiu e inchou-se de vaidade da forma mais imoral for defesa a sua moral.

Dentre os olhares chocados, duvidosos, invejosos, admirados, importunados, sensatos, também haviam olhares predadores! Que a distancia conseguia os ausentar. Mas a sua presença era vulgarmente sabida naquele aquele mundo. Havia também, os que por lá já haviam passado, e curiosamente estes olhos, voltados ao chão estavam. Pois sabiam os únicos possíveis rumos daquela euforia, da ribalta! Estes dois últimos olhos voltaram-se um contra o outro. Colidiram! predadores impacientes tristes os experientes, e conversaram. sabiam cada um o seu papel. Era chegada a hora!!!

Dicotomia, balbuciou. Como? respondeu a vencedora. A mais alta organizadora do evento continuou dizendo a jovem recém vencedora. - Amanhã mesmo, me encontre no mesmo lugar a mesma hora, pois é chegada a hora de perceberes esta palavra! Ok… não captou por completo, porque lhe foi dito por dentre as felicitações e abraços, beijos e menções. A fama havia aterrado em sua vida como uma nave espacial na terra. De beleza estagnante, havia Deus a criado, foi por isso que venceu o concurso… ou será somente por isso? “Dicotomia…” a fama a tornara instantaneamente não comum, não normal, não qualquer uma… enfim… quem sois vos damas de honor perante a imponente miss!

Como havia prometido, lá estava ela, para pagar as dividas que havia contraído. Eis um dos poucos momentos, em que o pagamento antecede o trabalho árduo. Entretanto quando se já foi pago, não se sabe ao certo que tipo de trabalho farás de concreto. Era jovem e bonita, de vontade própria e livre. Uma simples promessa verbal de namoro, não impediria de fazer o mesmo de corno. Tudo esta na vontade, é tudo psicológico, possibilidade de prazer com adicional transformado em dinheiro. Quem era ontem, quem sou hoje? um futuro glorioso em troca de um instante de opróbrio.

Dicotomia, lhe foi repetido, com o dedo apontado naquele compartimento secreto. Cheirava-se no ar, sentia-se o sabor nas glândulas gustativas. Era lugar de luxuria, de satisfação das mais ocultas e porcas fantasias, vivência das mais desmedidas realidades. De identidades que não podiam ser reveladas, dos olhares predadores, que parecem ausentes mas estão presentes. Era lugar luxuoso, mas asqueroso, era chique mais freaky, era moderno mais excêntrico. Era um autêntico matadouro, matadouro de almas, de sonhos, de índole, de vergonha, de pureza. 

E assim seria, não mais humana, nem mulher, tampouco miss. Fui então, coisa de diversão. Marionete de excitação. Trapo de sémen. Boca para tudo. Anus sonhos realizou. Corpo cuspido, cabelo arrancado, seios esmagados, pescoço marcado, rabo esbofeteado, costas marcadas, vulva chicoteada.

Naquele lugar morri miss, após 3 dias, ressuscitei meretriz!
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