Que me desculpem as feministas
extremistas, mas o bom mesmo é ser mulher troféu. E digo mais, não qualquer troféu, merecemos
ser a Taça da Copa do Mundo de Futebol, de Roland Garos, de Winbledon, das Olímpiadas,
ou ainda melhor aquele cinturão dourado e brilhante do boxe. Me explicarei
melhor...
Os troféus e medalhas não aparecem
nas estantes por acaso, quem tem um mereceu o prêmio, e principalmente nos
esportes, onde os atletas treinam até os limites do corpo e mente, até a
completa exaustão diariamente, por anos e anos a fio, com determinação e foco
inabaláveis. Os merecedores dedicaram-se com uma garra que poucos têm ou teriam,
devido o enorme custo pessoal da empreitada, mas no final saíram vitoriosos. E
em alguns esportes como o boxe, não basta ganhar um ano, se não continuar
treinando e se superando a cada ano simplesmente perde o título para alguém
melhor e ponto.
Todos deveriam ter a pessoa que está
ao seu lado como algo a ser cuidado e zelado, ter orgulho de ter esse alguém
com você e carregar a certeza de que o mérito de poder andar de mãos dadas é
seu, não por posse, mas sim satisfação de ser um campeão no amor e contar de
peito estufado todas as proezas que fez e faz para sua amada tendo a satisfação
de ser o melhor para uma pessoa. Merecemos ser apresentadas para a família de
nosso eleito, como um troféu que apenas os melhores do mundo tem, sermos
admiradas com brilho nos olhos e no coração. O grande dia da consagração da
relação pode ter até tapete vermelho e lágrimas de emoção, serão bem-vindas.
Só não vale querer montar um acervo
de mulheres conquistadas, o interessante seria ter um prêmio na estante para
cada momento marcante que tivéssemos com nosso escolhido, aquela viagem bacana,
um presente surpreendente, um jantar feito com carinho. Então, brincadeiras a
parte, digo sem medo de errar: Eu quero sim ser mulher troféu (cinturão)!
Autora: Laine Ferreira


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