Conforme referido no nosso primeiro artigo, o mundo tem vindo a registar transformações
tecnológicas que, para lá da internet, estendem-se à ferramentas que reflectem
conceitos que desde a nossa existência sempre estiveram presentes, como as
Redes sociais.
Estas garantiram que a internet e o ambiente virtual
se tornassem uma extensão da realidade. Isto é, os perfis criados nas redes são
duplicações de indivíduos que existem, falam, respiram e possuem opiniões
próprias; o que torna os sites de chats em gigantes salas de estar.
Caro leitor, curiosamente, para poder aproveitar o potencial das redes sociais é preciso mostrar para elas quem você é, isto é, informando dados pessoais, como: Quem somos? Onde vivemos? Quais os nossos gostos e preferências? etc, resultando na construção do que somos na realidade. Provavelmente não se lembra de ter respondido tudo isso?
Caro leitor, curiosamente, para poder aproveitar o potencial das redes sociais é preciso mostrar para elas quem você é, isto é, informando dados pessoais, como: Quem somos? Onde vivemos? Quais os nossos gostos e preferências? etc, resultando na construção do que somos na realidade. Provavelmente não se lembra de ter respondido tudo isso?
Por exemplo: Certa vez, para oferecer um presente a um
conhecido, foram necessários apenas 30 min a olhar para o perfil, e perceber
qual seria a prenda ideal…e resultou!
Assim, vale recordar que, as nossas pesquisas nos browsers, as nossas
conversas com amigos pelos chats, e as páginas “curtidas”, são informações
registadas e guardadas em sistemas de armazenamento (banco de dados) de grandes
corporações, obviamente por meio da trade off, ou vendas, o que dá origem, por
exemplo, a anúncios publicitários dirigidos para um determinado público,
colocando em causa a privacidade na internet, particularmente nas redes sociais.
Portanto, face ao acima exposto, urge a necessidade dos estados,
mediante legislação apropriada, se posicionarem em relação ao direito à
privacidade, por se tratar de um direito constitucionalmente previsto em muitos
países, senão todos.
Por isso, é necessário que os utilizadores dos serviços
tecnológicos, nomeadamente, redes sociais, emails, serviços baseados em cloud
computing (computação das nuvens) e demais, tomem consciência que nenhum
serviço é gratuito, mesmo que pareça. E em caso de partilha de informações,
tenham em conta que, muitas empresas não utilizam criptografia (codificação de
conteúdos) nos servidores que a armazenam, colocando-as susceptíveis ao uso
indevido. Dai ser fundamental adoptarmos um comportamento conservador, em
relação ao tipo de informação á disponibilizar na web, particularmente nas
redes sociais, a favor da privacidade e da integridade humana.
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